quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Tristes canaviais

Quando o país imaginava estar nas regiões Norte e Nordeste a indecência prolongada da prática degradante de trabalho escravo, eis que o Ministério do Trabalho divulga dados mostrando a região Sudeste no topo do ranking de trabalhadores em situação análoga à de escravo resgatados, principalmente nas fazendas em que o plantio e corte de cana são a tônica.

Ou seja, além de centralizarem grande parte do PIB brasileiro graças à secular destinação de recursos públicos aos centros de Rio, São Paulo e Minas Gerais – esses ricos estados lideram a quantidade de resgates de trabalhadores enfurnados nas propriedades sem seus mínimos direitos de cidadania garantidos.

Mas, como sempre ocorre nesses episódios geradores de péssima imagem aos centros mais adiantados, apostem quanto quiser se os grandes jornais de Rio e São Paulo darão destaque, com suite, a esse tipo de noticiário.

Se o flagra fosse no Pará, alguém da Globo já estaria correndo a região, com chamadas para o "Fantástico".

Sobre canções e cantores

Marcos Manoel Ribeiro de Assis comenta sobre o sucesso do 3o FEMPA:


Realmente o 3º FEMPA foi um espetáculo onde se juntou músicos de vários Estados e daqui de Parauapebas.

Foram 3 noites memoráveis, onde belas canções foram entoadas com muito estilo, por homems e mulheres artistas.

A bela Aíla Magalhães que ficou em segundo lugar, é figurinha certa nos mais variados palcos musicais de Belém e interior, acumulando mais e mais prêmios.

Tuca Boelsums ficou em 4º lugar, mas também poderia ter ficado em 1º lugar por ter
interpretado de forma excepcional a música mineira CANTO RURAL, que fala da colheita de feijão. Tuca Boelsums já foi finalista em mais de 60 festivais pelo Brasil afora.

Daqui de Parauapebas tambem houveram vários artistas que encantaram, chegando a arrepiar o público presente.

No geral, este festival veio pra mostrar o quanto é bom misturar as culturas, o caldo cultural que é apresentado, é servido e faz bem a mentes e corações, além de trazer experiencia pra se fazer algo melhor ainda no proximo FEMPA.

Marcos Manoel Ribeiro de Assis

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Asfalto e répteis

Semana passada, Pauta Cidadã divulgou que as regiões Norte e Nordeste do país poderiam ficar sem a emulsão asfáltica usada na pavimentação de vias devido a queda de estoques por pressão de demanda. A informação, em primeira mão, provocou reação de dois comentaristas anônimos que usaram o furo para destilar infortúnios alegando que o titular do blog estaria procurando encontrar desculpas para justificar o atraso de alguma obra de pavimentação de ruas da cidade.

Claro, ambos comentários seguiram o rumo normal da lixeira – como faço com todos outros idênticos que aqui entram para latir e bocejar.

Um tema baseado em informação privilegiada (o blog talvez tenha sido o primeiro a tocar no assunto, dez dias antes de se tornar massificado), de repente usado por mentes doentias, para atacar o prefeito de Parauapebas.

Pois bem, somente hoje a imprensa do país passa a divulgar o risco que grandes obras do PAC correm de ser paralisadas por falta da emulsão asfáltica.

O fato serve para ilustrar como faz mal a uma comunidade o estilo réptil de alguns politiqueiros que, a par da desinformação, acham todos seguem a mesma rota rastejante.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Tecnologia para todos

O Programa Navega Pará criado pela governadora Ana Júlia para espalhar Internet em alta velocidade por todo o Estado encantou o apresentador Luciano Kuck em suas andanças tuitando pelo interior paraense.

Quem conta á a Agência Pará:


O apresentador Luciano Huck gravou um quadro para o programa "Caldeirão do Huck", da TV Globo, em Santarém e surpreendeu-se com a internet de alta velocidade que encontrou. "Aonde chegamos! Twittando de Belterra, interior do Pará, no meio da Amazônia. É inacreditável!", vibrou o apresentador no seu miniblog. A realidade que Huck encontrou pode ser conferida por qualquer cidadão de Santarém graças ao programa "NavegaPará", do Governo Popular, que fez dela uma das 15 Cidades Digitais do Pará. Uma das cenas mais comuns hoje em dia na orla da cidade são pessoas com seus notebooks abertos, acessando internet à beira do rio Tapajós.

O NavegaPará já instalou sete infocentros em Santarém, e tem previsão de inaugurar mais três. Os infocentros são locais onde a comunidade tem acesso gratuito à internet, além de oferecerem cursos básicos de informática. Eles são instalados em locais estratégicos, como escolas, colônias de pescadores e órgãos públicos, facilitando, inclusive, o acesso da população aos serviços do estado.

Não é a primeira vez que o programa NavegaPará atrai a atenção do Brasil e do mundo. Em dezembro do ano passado, representantes do governo do Amazonas estiveram em Belém para conhecer o programa e levar idéias para implementar um projeto semelhante em seu Estado. O NavegaPará também já foi destaque em um evento internacional na Suécia, sobre tecnologias de comunicação móvel e é considerado pelo governo federal referência para o Brasil como programa de inclusão digital.

O arrojo e o pioneirismo do NavegaPará podem ser mensurados pelo fato de que o Governo Federal lançará nos próximos meses uma rede estatal de fibra óptica de 31.448quilômetros, interligando 4.245 municípios, cerca de 76% do território nacional, para beneficiar 162 milhões de pessoas. O projeto orçado em R$ 1,1 bilhão pode ser executado em 14 meses. A meta é garantir uma velocidade de conexão de 1 megabyte. Hoje, 90% das conexões de internet no Brasil são feitas com velocidade inferior a 1 Mbps. O projeto tem a mesma estratégia do NavegaPará, do Governo Popular.

Asfalto em ´greve´

Todo mundo sabe que o petróleo é matéria-prima essencial para a produção de emulsão asfáltica.

No Brasil, basicamente, quem fornece a emulsão às prefeituras e governos estaduais do Norte e Nordeste é a empresa Lubinor (Lubrificantes do Nordeste), subsidiária da Petrobrás. Quando ocorre algum problema interno nessa empresa que atinge o setor de distribuição do produto, as obras da pavimentação nas duas regiões praticamente param.

É o que está ocorrendo agora, com atrasos de carregamento de Cimento Asfáltico de Petróleo, na sede da distribuidora, no Ceará. Muitas construtoras no Maranhão, Piauí e Pernambuco, principalmente, estão paradas.

A Lubinor promete restabelecer a distrubuição do CAP a partir da próxima semana.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Podridão de origem

Acredito que meus leitores devem ter lido alguma coisa sobre a entrevista à revista VALOR de Luiz Gonzalez, aquele marqueteiro do Zé Serra (PSDB), fazendo críticas desrespeitosas a Lula, Dilma Roussef, Ciro Gomes e Marina Silva.

Só para atualizar, quem não leu: o pau-mandado de Serra se referiu arrogantemente a Dilma como “aquela mulher”, além de tecer uma série de ironias sobre Marina e chamar Lula de preguiçoso.

Esse Luiz Gonzalez, para quem não sabe, é sócio de Gilnei Rampazzo, que vem a ser marido da jornalista Eliene Castanhêde, Chefe da Sucursal de Brasília da Folha de São Paulo, especializada em escrever artigos virulentos contra Lula e o PT.

Gilnei e Luiz Gonzalez são donos da GW, produtora que faz campanhas eleitorais de Zé Serra e Geraldo Alckmin há vários anos.

Eliane Catanhêde é uma crítica feroz do Governo Lula, pelos interesses pessoais a que tudo isso representa pra ela e sue marido. Já serviu à oposição manipulando o que chamava de crise do apagão aéreo. Um de seus serviços cômicos ao patrão PSDB foi criar pânico na mídia ao inventar uma inexistente epidemia de febre amarela.

Na Folha de São Paulo há vários colunistas que fazem oposição cerrada ao governo Lula. E se opõem não por serem contrários ao projeto político petista, mas para manter seus espaços econômicos e financeiros preservados.

Um deles é o jornalista Clovis Rossi, radical anti-Lula e anti-PT.

Por que?

Simples.

O colunista é casado com Catarina Clotilde Ferraz Rossi, que vem a ser a presidente do PSDB MULHER. Clóvis Rossi já foi um crítico feroz do PSDB. Com o tempo, esqueceu tudo.

No mínimo, esses dois profissionais de Jornalismo deveriam comunicar aos seus leitores serem casados com pessoas que exercem cargo de influência dentro do PSDB e que suas opiniões podem ou não sofrer interferências dos interesses maiores de seus representados.

Tudo pela pobreza

Na visão dos oposicionistas ao Governo Lula, a medida é uma forma de se torrar dinheiro público com fins exclusivamente eleitoreiros.

Para o resto do mundo, não!

Seis anos depois de lançado pelo presidente Lula, os programas de combate a fome, envolvendo projetos sociais como o Bolsa Família e outros, são reconhecidos por entidades internacionais que apontam o Brasil na liderança de ações voltadas para acabar com o fome.

Acaba de ser divulgado relatório da ActionAid, uma das mais respeitadas ONGs internacionais sem fins lucrativos e sem filiação partidária, fundada em 1972 na Inglaterra, cujo documento elogia os esforços do governo brasileiro destinando recursos para reduzir as desigualdades sociais.

Segundo a ActionAid, o Brasil é líder no combate à fome entre os países em desenvolvimento, de acordo com um ranking elaborado pela ONG antipobreza Action Aid e publicado para marcar o Dia Mundial da Alimentação.

Mais uma mentira?

A imprensa anuncia que a três meses depois de assegurar que teve um encontro com a ministra Dilma Rousseff, a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira encontrou a sua agenda na qual estaria anotada a audiência com a Chefe da Casa Civil.

Coincidentemente, no embalo da viagem ao Vale do Rio São Francisco de Lula e de sua potencial candidata, a revista VEJA anuncia que a agenda foi “encontrada”, destacando a ocorrência do encontro das duas senhoras dia 9 de outubro, e não em dezembro, como dissera Lina inicialmente.

Só que nesta data, a ex-secretária da Receita Federal estava participando do Forum de Sioux.

Registros do Siafi desmontam a versão da “agenda” de Lina, conforme mostra cópia abaixo de diárias pagas pelo Tesouro para ela participar do fórum em São Paulo, dias 9 e 10 de outubro.


(Para ler com nitidez, clic em cima da imagem)


As anotações de Lina, segundo a revista, foram feitas à mão na agenda.

A mão?!

Ah, está explicado, então!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Fé de São Lucas

Hipócrates imortalizou uma frase atualmente bastante usada quando alguém deseja reverenciar a profissão médica:


Onde houver amor à arte da medicina, existirá também amor pela humanidade”.

Com a sensibilidade de quem se dedicou a perambular o mundo diagnosticando doenças até então desconhecidas, Hipocrates usou 61 letras para resumir com precisão infalível a importândfia da profissão.

Ontem, domingo, dia 18, comemorou-se o Dia do Médico, data sugerida pela Igreja Católica para resgatar a figura do padroeiro da medicina, São Lucas, autor do 30 Evangelho do Novo Testamento da Bíblia e um dos quatro evangelistas.

São Lucas dedicou-se toda a vida a curar enfermos. Apesar de não ter conhecido Jesus, escreveu o Evangelho, antes de morrer aos 80 anos.

Na passagem do Dia do Médico, o blog posta esta homenagem aos abnegados profissionais que salvam vidas, atenuam enfermidades e curam doenças.

Amigos sinceros

O abraço apertado – e sincero! – de Lula no agricultor Paulo Manoel da Silva, 40 anos, é um desses momentos em que a imagem fala mais do que qualquer palavra.

Quando Lula se vê diante de sua gente pobre, não há esquema de segurança que o afaste do calor humano. A segurança está no meio da comunidade.

No momento da foto, o agricultor da Vila de Junco, no Vale do São Francisco, chorando emocionado nos ombros do presidente, acabava de receber o documento de sua casa própria e um lote de terra para trabalhar.

Imagens dessa natureza assustam a elite brasileira, acostumada a tratar os pobres com o distanciamento característico de apartheid social.

Parabens, São Raimundo

Como prefeito de Parauapebas, não posso deixar de registrar contentamento pela classificação do São Raimundo à decisão da Série D do Campeonato Brasileiro-2009. A campanha do time mocorongo é uma vitória de todas as comunidades do interior.

A classificação do São Raimundo é resultado dos esforços que a sociedade do interior do Pará faz para mostrar seus valores, independente de quem se projeta mais.

É uma vitória de todos.

Rumo ao nacional.

Parabéns, Santarém!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Lula, feliz no Vale do São Francisco

- “Teve até um bispo que fez greve de fome par que não fizéssemos essa obra, de vez em quando aparece um movimento em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Salvador. Na verdade, eles não têm conhecimento do bem que essas obras estão fazendo. Não quero que a gente mate um passarinho, um calango, uma cobra, agora, não posso deixar o povo pobre morrer de sede.”


Declaração de Lula, visitando cidades da Bahia beneficiadas pelas obras de transposição do rio São Francisco que irão integrar e revitalizar o sertão nordestino. De origem nordestina e que já passou fome e sede ao lado de seus familiares quando era criança, o Presidente da República sabe o significado da transposição das água para aquele povo sofredor.
O bispo a quele ele se refere é Luiz Cappio, da cidade de Barra, na Bahia, contrário às obras.

Pesquisa Ibope/CNA contestada

O economista Gustavo Souto de Noronha contesta a pesquisa do IBOPE, paga pela CNA - Confederação Nacional da Agricultura -, que mostra impordutividade nos assentamentos de Reform Agrária.

Nota, na íntegra:


Sou economista do INCRA e Chefe da Divisão de Desenvolvimento de Projetos dAssentamento na Superintendência do Rio de Janeiro e sinto-me na obrigação de comentar alguns pontos da pesquisa IBOPE/CNA

1- Pesquisa com amostra insignificante dado o tamanho do universo, relevância estatística quase nenhuma para qualquer tipo de afirmação em nível nacional até porque o sucesso ou fracasso de um assentamento depende de diversos fatores que vão desde as condições de clima, solo e relevo onde está inserido até as políticas públicas, particularmente a assistência técnica e crédito, oferecidas aos assentados.

2- Pelo que vi, a pesquisa foi feita em cima de assentamentos consolidados. Se no caso dos assentamentos nos quais o INCRA atua temos as realidades mais díspares possíveis, nos consolidados então nem se fala, pela realidade do Rio de Janeiro temos casos de fracassos (quase sempre por omissão do poder público) e sucessos (normalmente por mérito exclusivo dos trabalhadores), de forma que qualquer pesquisa apenas por amostragem fica extremamente prejudicada.

3- Ainda olhando apenas os assentamos consolidados, tivemos no final do governo FHC, sob a batuta do então ministro Raul Jungmann, uma série de consolidações feitas a toque de caixa sem atender as exigências legais tais como acesso a todos os lotes, infra-estrutura mínima e titulação de pelo menos 50% das parcelas. Temos casos de assentamentos consolidados (que estamos anulando os atos) sem um lote sequer titulado. Não sei se isso se deu por incompetência pura e simples, falta de compromisso público ou ação deliberada para desqualificar a reforma agrária.

4- Por fim, o uso dos dados de uma pesquisa com amostra restrita quando, com a devida paciência e tempo, poderia se fazer uma análise mais completa a partir dos dados recém-liberados do censo agropecuário. O problema que isso demanda tempo, para olhar os dados desagregados, e os resultados como já mostraram aqueles sobre a concentração fundiária e produção agrícola podem não ser aqueles esperados por estes setores.

5- Importante também destacar que os dados que temos no INCRA indicam que apenas 10% das parcelas são vendidas e quem o faz está cometendo o crime previsto no artigo 171 do código penal e quando tomamos ciência imediatamente retomamos a parcela (a forma como se dá esse procedimento está disponível na própria página do INCRA, http://www.incra.gov.br, e é a Instrução Normativa n.º 47).

6- De toda sorte, como a farta literatura acadêmica demonstra Reforma Agrária não se restringe a distribuição de terras. É indispensável, fora os investimentos e infra-estrutura, que seja garantida assistência técnica contínua e crédito às famílias assentadas.

Parauapebas abre 1.267 vagas. Salários até R$ 5,4 mil

A Prefeitura Municipal de Parauapebas abriu concurso para preencher 1.267 vagas (5% reservadas a pessoas com deficiência) para níveis médio e superior, com salários que vão de R$ 881,40 a R$ 5.431,10. Os candidatos devem acessar o site da Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (www.fadesp.org.br), ler o edital completo e se inscreverem no período de 19 de outubro a 18 de novembro. As taxas de inscrição custam R$ 40,00 para nível médio e R$ 70,00 para superior. As provas objetivas serão realizadas no dia 20 de dezembro. Mais informações pelos fones (91) 4005-7446 e (91) 4005-7433.

Governadora defende Belo Monte

- "O impacto da usina será diferente do previsto no projeto original. A usina vai substituir as termelétricas. Graças a outra usina, a de Tucuruí, o arquipélago de Marajó agora terá energia firme".




Afirmação acima foi feita pela governadora Ana Júlia ao ser questionada sobre os impactos sociais e ambientais da usina de Belo Monte, durante o evento Diálogos Capitais, organizado por revista Carta Capital e Agência Envolverde para discussões sobre economia sustentável, nesta terça-feira, 13.

A governadora defende a construção da hidrelétrica no rio Xingu justificando a viabilidade ambiental do projeto e a garantia dada ao governo de que parte da energia a ser gerada pela usina será distribuída à população paraense, motivos que a levaram autorizar a liberação de licenças. Ana disse que agora o Estado não aceitará apenas gerar energia destinada a outros estados. “Exigimos que haja um plano de integração regional e parte da energia fique no Pará".

Outra boa notícia revelada pela governadora durante o evento é a de que o Pará agora irá cobrar parte do ICMS sobre a energia de Belo Monte, ou seja, na localidade da produção, ao contrário do que ocorre atualmente quando esse imposto é gerado no lugar de consumo. A decisão compatuada com o governo federal permitirá ao Pará aumentar sua arrecadação.

Resultado desse acerto está no pacote de exigências feitas pela governadora, em Brasília.

Professor todo tempo que houver nessa vida

15 de outubro.

Dia do professor.

Do mestre incumbido pela transmissão e geração de conhecimento.

Antes, era só Professor.

Hoje, dependendo da preferência conceitual, uns chamam de Educador; outros, Profissional da Educação; uns tantos, apenas Professor.

Não importa.

Importante mesmo é a reflexão sobre o "eu" educador diante de toda distonia educacional existente na busca do enfoque sobre a profissionalização docente.

Tenho maior orgulho de ser Professor, já disse isso aqui num post tratando do prazer pessoal de exercer a profissão.

Apesar de muita gente afirmar não vivermos mais numa época em que o ato de lecionar era mais prazeroso do que o retorno financeiro, em que a afetividade era a mola propulsora do elo na relação professor-aluno, discordo disso.

Sempre houve problemas na prática do aprendizado efetivo por parte de todos - mesmo porque o sistema educacional já nasceu com as suas deficiências, imposições e restrições da sociedade -, bem como quase todo Educador, nos tempos atuais, se dedica à profissão da mesma forma que praticavam gerações anteriores.

Tenho colegas professores, bem mais antigos do que eu, defensores da tese de que antigamente ser professor era uma escolha que tinha charme e prestígio na sociedade, e que atualmente é perceptível a falta de interesse pela profissão de educador.

Tento entender se realmente há essa dicotomia ou se a definição não parte de profissionais saudosos dos tempos em que a concorrência selvagem ainda não batia a porta da civilização.

Pode ser.

Ouvi certa vez nosso “educador brasileiro cidadão do mundo” Paulo Freire, numa inédita entrevista na televisão pouco antes de morrer, dizendo que a globalização tecnológica se tornara fato marcante na sociedade, apresentando novos contextos históricos e culturais, e que viria desafiar todos para o enfrentamento de outra realidade escolar.

No contexto da globalização, explicou Paulo Freire, estava inclusa a classe docente, principalmente como instrumento de tal mudança, sendo um facilitador veicular da tecnologia.


Recordo das palavras dele: - “Agora o professor deve conhecer e se preparar para o uso e o repasse dessa tecnologia, sem esquecer o lado humanitário que é o grande enfoque do educador”.

Passa por aí toda a discussão.

Na minha simples opinião de pessoa que tem o maior respeito e gratidão à profissão, a escolha de ser professor é mais do que uma profissão. É uma aceitação ao longo da vida, muitas vezes passando pelas dificuldades do aprender, no qual o educador deseja transmitir e "devolver" aquilo que lhe foi apresentado, todas as maravilhas do saber ler, escrever, interpretar e construir os saberes sociais, políticos e educacionais.

Na sala de aula, tornamos visíveis nossos valores, atitudes, ideias, emoções.

Os alunos e colegas percebem como somos, como reagimos diante das diferenças de opiniões, dos conflitos de valores.

Podemos afirmar ainda que se gostamos de aprender, facilitamos o desejo de que os outros aprendam.

O maior desejo de Paulo Freire era reunir pessoas e instituições do mundo todo que, movidas pela mesma utopia de uma educação como prática da liberdade pudessem refletir, trocar experiências, desenvolver práticas pedagógicas nas diferentes áreas do conhecimento que contribuíssem para a construção de um mundo com mais justiça social e solidariedade.

No Dia do Professor, sonhos e utopias de nosso maior educador bem que poderiam ser refletidos na alma e no coração de todos nós que fazemos parte dessa engrenagem complexa e extraordinária que se chama Educação.

O meu abraço fraterno, carinhoso e amigo em todos os professores de Parauapebas.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Dinheiro para prefeituras

Confirmado: o governo do Estado tentará liberar, ainda esta semana, os R$ 32 milhões do Fundo de Desenvolvimento Regional com Recursos da Desestatização (FRD) que se encontram retidos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por falta de prestação de contas de algumas prefeituras do Sul/Sudeste do Pará. Bloqueado desde o ano de 2003, o fundo, criado com recursos da privatização da Vale para financiar, a fundo perdido, os projetos de desenvolvimento socioeconômico dos municípios da área de influência da empresa, foi desbloqueado por intervenção da governadora Ana Júlia Carepa.
Leia mais sobre o asunto clicando aqui.

Tocando fogo na mata

Mais uma vez, o Pará é colocado liderando o ranking vergonhoso dos Estados brasileiros que mais desmatam na Amazônia. Foram por água expectativas de que o levantamento das derrubadas e queimadas relativas ao mês de agosto viria sem estarmos novamente no olho do furacão.

Imaginem se não houvesse esforços do governo Ana Júlia para retrair a fúria dos desflorestadores....

Por isso, o blog defende a união de todos os segmentos representativos numa cruzada em favor da conscientização geral de defesa do Meio Ambiente.

1 bilhão sem alimentos

Há exatamente um mês atrás, abordei aqui no blog a questão a urgente necessidade do Mundo aumentar, nos próximos 20 anos, em 70% a produção de grãos e carne objetivando cobrir a demanda por alimentos que duplicará em duas décadas.

Hoje, 14, a Organização para a Agricultura e Alimentos (FAO) e o Programa Mundial para a Alimentação divulgaram relatório constando que cerca de 1 bilhão de pessoas já estão passando fome, no mundo inteiro.

Leia a matéria completa clicando aqui.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Tonificando a militância

Luta pela governabilidade articulando acordos partidários dos mais diversos víeis, aliança com o PMDB, violência no campo, licenciamento ambiental, divisão territorial do Pará, conflitos com a Vale, nepotismo, desmatamento, inversão de prioridades, além de outros temas não menos polêmicos -, serviram de pauta para a sabatina que um grupo de jornalistas fez à governadora Ana Júlia, ontem à noite, em São Paulo, no programa Roda-Viva, da TV Cultura.

Nossa governadora respondeu a todas as perguntas, reagindo à altura do nível do programa.

Diante da saraivada de experimentados jornalistas, Ana teve desempenho excelente!

Participe com a gente!

Tenho recebido sugestões para facilitar o acesso de participantes no programa "Café com o Prefeito" através do envio de perguntas de populares abordando temas da administração pública.

A partir de agora, atendendo às diversas ideias formuladas, quem quiser participar da mídia radiofônica levada ao ar na rádio Arara Azul FM, às segundas-feiras, basta mandar seus questionamentos usando formulário que se encontra no final da página (rolar a página pra baixo).

Não precisa perder tempo abrindo sites de emails. É só fazer a perguntar aqui mesmo no blog e enviar, que a mensagem será armazenada na produção do programa, desde que a pessoa informe seu nome e email.

Durante a semana, selecionaremos os formulários, para evitar repetições do mesmo tema, e responderemos nossos visitantes/ouvintes, todas as segundas, na Arara AzulFM.

A importância do blog

Há um comentário de Silvanna Barbosa moderado no post Nosso melhor Presente o qual reproduzo na íntegra:


Darci, não o conheço e muito menos a Parauapebas, mas tenho acompanhado seu blog, desde quando vi na coluna do Hiroshi Bogéa, no jornal Diário do Pará, o endereço deste seu espaço, com um comentário que ele fazia a respeito da presença do prefeito de Parauapebas na blogosfera. Inicialmente, considerei estranho (e ao mesmo tempo duvidei da qualidade do conteúdo dos posts) um prefeito do interior do Pará se encorajar a assinar um blog, mas ao conhecer a linha editorial dada ao seu trabalho quero parabenizá-lo, dizendo que a política se eleva dessa forma. Tão bom seria se prefeitos, governadores, deputados ou senadores se disponibilizassem assim, revelando-se nos post, elevando a discussão de temas rotineiros.

E você tem feito isto aqui.

Sou professora universitária, e exercendo a profissão já fiz comentários, em sala de aula, a respeito de sue blog, encontrando entre os meus alunos da Unama enorme curiosidade e recepção à presença de um prefeito na blogosfera. O mais alentador foi quando pelo menos seis de meus alunos, após lerem o Pauta Cidadã, travaram intenso debate em sala de aula, apegando-se a post escritos por você. No resumo, gostaram da alta qualidade dos temas que você aborda, e me deram a responsabilidade de contatá-lo para proceder algumas perguntas:

1- Ao criar o blog, você se preocupou em adotar alguma linguagem para se comunicar com seus leitores?

2- Há alguma preocupação em divulgar uma imagem sua específica, utilizando o blog?


3- Como você conduz no blog, a questão da interatividade com seus leitores?

4- Está conseguindo administrar as críticas ou parte pra apelação quando lê algum comentário de baixo nível?

5- Já postou algum post dedicado aos seus adversários políticos?

6- Quais critérios que você utiliza para selecionar as informações postadas no blog?

Desde já agradecemos caso se prontifique a responder a curiosidade de nossos universitários e parabenizamos pelo excelente blog.

Cordialmente

Angela Maria





Resposta do Blog: Comentário da professora universitária Angela Maria, colega minha de profissão, que não disse em qual cidade atua profissionalmente, me coloca numa posição orgulhosa de saber que meu esforços para escrever o Pauta Cidadã de alguma forma estão repercutindo positivamente. Agradecendo a presença dela e de seus alunos no blog, enumero a seguir respostas aos questionamentos feitos.

1- Quando decidi lançar o blog, defini o uso de uma linguagem informal com meus leitores. É aquela tal história da necessidade de fluir uma comunicação fácil, considerando a minha condição de político e a clara necessidade de se dotar este canal para relacionamento e discussão.

2-Não tive essa preocupação, e nem pensei em nada especificamente. A imagem, por si, é a forma como um político se apresenta. Ela pode construir ou destruir sua carreira eleitoral, então meu comportamento aqui é como sou na vida cotidiana.

3-Eu procuro interagir com meus visitantes sempre que percebo a preocupação deles em pautar os temas aqui discutidos com seriedade. Isso é até uma das conseqüências naturais de quem assina um blog, desde que haja respeito mútuo na relação. Só ainda não tive tempo, em razão de minha sempre lotada agenda, de promover discussões e até mesmo encontro com meus visitantes, participando de mídias sociais e alimentando o blog com aplicativos interativos que promovam debates online com os eleitores e vídeo chat. Mas no meu twitter, quando o tempo permite também, procuro cobrir esse hiato trocando mensagens.

4- Críticas fazem parte da vida política. Infelizmente, a grande maioria dos políticos ainda não aprendeu a lidar com elas. A crítica construtiva, claro. Quando eu recebo comentário no qual se percebe de cara a intenção do sujeito em querer me atingir por pura maldade – numa posição estritamente pessoal, nem me preocupo em moderar. Deleto a coisa na mesma hora. Mas eu sou daquelas pessoas defensoras da lógica de que o maior vitorioso é aquele que consegue transformar um inimigo em amigo, por isso é importante deixar espaços para comentários cujo conteúdo crítico procede.

5-Não, ainda não escrevi nesse sentido. Bem se diga que não perco tempo falando mal de meus adversários.

6-Hoje posso me considerar um formador de opinião. Portanto, antes de fornecer informação é primordial que eu esteja informado sobre a situação não apenas de meu município ou Estado, como do o país, principalmente nas áreas mais precárias tais como: educação, saúde, saneamento básico, segurança e etc. Antes de dormir ou bem cedinho (acordo muito cedo e durmo tarde), depois que passei a assinar o Pauta Cidadã procuro me atualizar para prover informação de qualidade e estar bem informado. Só assim, poderei passar credibilidade aos meus leitores.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Gente de casa

Os maranhenses são mesmos nossos irmãos do peito, e procuram o Pará não apenas para fixar residência em busca de oportunidades sadias.

Acabo de ler resultado de uma pesquisa que a Paratur realizou por ocasião do Círio de Nazaré, apontando os turistas do vizinho Estado com maior número de presença em Belém, para participar da festa religiosa.

Ao todo, foram 18% de maranhenses, suplantando até os turistas paulistas, que ficaram em segundo lugar, com 15%.

Nosso melhor presente

Durante o Programa "Café com o Prefeito", levado ao ar na Rádio Arara Azul FM, desta segunda-feira, as crianças de nosso município mereceram algumas considerações a respeito de ações desenvolvidas pela gestão de Parauapebas no sentido de assisti-las com programas institucionalizados nas áreas de Ação Social, Educação, Cultura, Esporte e Lazer. Alguns números foram relembrados para comprovar o esforço que desenvolvemos nessa articulação, e nos distanciar também de risco de qualquer omissão estatal.

No Dia da Criança, o ideal seria comemorar a existência de um cenário de harmonização no seio da população infanto-juvenil no mundo inteiro. Mas isso é utopia, porque, a cada dois minutos, morre uma criança vítima da guerra, fome, falta de assistência social e decorrente de abandono da própria família – origem maior de todos os males que afetam nossos jovens.

Estabelecer alguns parâmetros básicos para a discussão dos problemas hoje enfrentados pela população infanto-juvenil, não cabe neste momento em que o objetivo principal deste post é homenagear a passagem deste dia. Mas nunca devemos omitir, inda mais nesses instantes de datas comemorativas, a existência de parcos esforços das administrações públicas em construir um raio de proteção fundamentalmente na estruturação preventiva, proteção e de atendimento tanto das crianças e adolescentes quanto de suas respectivas famílias,

Tornou-se lugar comum, quando se fala em dar apoio às crianças de nosso país, cobrar a implementação de políticas públicas sérias e efetivamente comprometidas com a proteção integral de crianças e adolescentes, tendo na educação e na família, os focos centrais das abordagens a serem realizadas, sem perder de vista a premente necessidade da adequação das estruturas, programas, serviços e, acima de tudo, do orçamento público, ao princípio constitucional da prioridade absoluta à criança e ao adolescente, verdadeiro dever de todos os administradores e agentes públicos nos mais diversos setores e níveis de governo.

Todavia, por mais comum seja isso do conhecimento de todos, não há outro caminho.

Só que a maioria ainda prefere adotar o caminho “mais fácil” de atendimento à criança e ao adolescente, relegando-o, tradicionalmente à área da assistência social, em que somente devem ser destinatários da atenção (e preocupação), por parte de Estados e Municípios, crianças e adolescentes (para muitos ainda chamados de "menores") que já têm seus direitos efetivamente violados. A intervenção estatal, na maioria dos casos, é, portanto, unicamente repressiva e pontual, visando dar um "arremedo" de solução a um problema já instalado, que em regra ocorre através da "institucionalização" (e consequente "penalização") das próprias vitimas da situação, quase sempre provenientes das classes menos favorecidas da população.


Quando decidimos encarar de frente a questão dos meninos de rua, adotamos o já consagrado “Projeto Pipa”, como também investimos em outros projetos, baseados em parâmetros como a proteção através da orientação psicológica, inserção/reinserção no sistema de ensino, profissionalização, orientação dos pais ou responsável inclusive com enfoque preventivo.


Temos consciência de que apenas isso não resolve os problemas infanto-juvenis de nossa população, mas prevalece, entre nós do governo, a absoluta segurança de que num futuro próximo, nossos meninos e meninas, em grande parte agora assistidos, trilharão por rumos mais sadios, onde no dia a dia prevalecerá a autoestima, a dignidade e a possibilidade concreta de serem brilhantes brasileiros, com a missão de ajudar a construir um mundo melhor para seus filhos.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Você é nosso convidado

Êxodo menos intenso

O Ipea (Instituto de Pesquisas Aplicadas) acaba de divulgar que os brasileiros estão se mudando menos entre os estados, reduzindo o índice migratório que tantos problemas causam aos cofres públicos dos lugares escolhidos para novos domicílios. Segundo o instituto, a explicação para isso pode estar na melhoria de vida das pessoas. O fenômeno foi detectado, inclusive, no Nordeste, que sempre foi um emissor de mão-de-obra.

Estudos foram realizados nas regiões, Sul, Sudeste e Nordeste.

As políticas sociais do Governo Lula são apontadas como fator inibidor do processo migratório, principalmente contando com recursos do Bolsa Família.

Estudos do Ipea, no entanto, não contemplam ainda a Região Norte. Evidente, quando forem realizados por estas bandas mostrarão pelo menos a população maranhense ainda ávida por novos oportunidades, principalmente em direção aos projetos das mineradores localizados em sua maioria no Sul do Pará.

Novo jornal na praça

Como torcedor do Internacional de Porto Alegre, quem me conhece sabe que adoro futebol, daqueles de ir aos estádios torcer apaixonadamente, usando camisa e tudo que me identifique com o clube pelo qual torço. Por ter esse perfil de torcedor, sempre me intrigou a ausência no país de um jornal diário de circulação nacional segmentado na área esportiva. Os que existem, sinceramente não atendem aos anseios de quem curte o esporte.

Mas parece que agora o produto foi lançado.

É do Grupo O Dia, do Rio de Janeiro, lançado sábado, 3, denominado “Campeão”, jornal popular esportivo, que propõe recriar o ambiente dos clubes e o alto astral do esporte.

O bom é que está sendo vendido a 0,50 real.

Sobre picuinhas gerais

Somente nesta quarta-feira, 7, na correria dos gabinetes aqui de Brasília, sou informado, pelo telefone, de comentário despretensioso feito por mim durante programa de rádio na última segunda-feira, causador de desconforto entre alguns blogueiros do município.

Recapitulando, o fato teria ocorrido no momento em falei sobre o Pauta Cidadã, este blog de minha autoria, pedindo aos internautas do município que procurassem visitá-lo. Quando expressei a frase segundo a qual este blog não trata de picuinhas, o fiz sem qualquer intenção de etiquetar algum blogueiro local com essa classificação.

Muito pelo contrário. Pontuei a preocupação que tenho aqui neste espaço de fiscalizar sempre meus posicionamentos para evitar cair no lugar comum. Distante de mim, direcionar a expressão a algum autor de blog de Parauapebas ou de qualquer outra localidade.

Tenho maior respeito pelos blogueiros, que usam este espaço da blogosfera postando informações de suas localidades e opiniões pessoais a respeito deste ou daquele assunto.

Com a popularização dos blogs, qualquer pessoa tem à sua disposição uma excelente ferramenta, de fácil utilização, para divulgar as informações que desejar.
Mas como sei que, como qualquer tecnologia, os blogs podem ser bem ou mal empregados por quem os utiliza, defendo o perfil do Pauta Cidadã voltado exclusivamente aos debates de temas que nos interessam, sem preocupações com os fatos banais.

Tanto quanto eu, os colegas blogueiros de Parauapebas sabem que, além de servirem como ferramenta para a divulgação de informações importantes, os blogs também podem ser utilizados para violar os direitos de personalidade, tais como a honra, a imagem, o nome e a vida privada de terceiros. E isso não podemos defender.
E nem incentivar quem quer seja blogar picuinhas.

Nenhum blogueiro pode ignorar que, em regra, nossos posts e comentários podem ser vistos por qualquer pessoa que tenha acesso à web, o que potencializa os efeitos de eventuais ofensas perpetradas. Isso porque a informação permanece à disposição de qualquer interessado não apenas no momento em que é disponibilizada, mas também posteriormente, nos arquivos do blog.

Portanto, o comentário, repito, despretensioso, feito no programa de rádio, referiu-se especificamente à política editorial do Pauta Cidadã, que realmente não foi criado para gerar picuinhas.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Tudo pelo Planeta

Em post publicado na terça-feira, 6, registrei meu contentamento com a performance da governadora Ana Júlia durante a segunda cúpula global de governadores sobre clima e floresta, realizada no inicio deste mês em Los Angeles. Decidida a segurar o bastão dessa bandeira de importância inestimável para qualidade de vida no planeta, nossa governadora já tem novo desafio, agendado para a próxima terça-feira, 13, em São Paulo, durante a realização do evento "Diálogos Capitais - na rota de Copenhague", destinado a debater questões de como o Brasil cumprirá suas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa.

Quando eu vejo a governadora do Pará demonstrando verdadeira preocupação com as mudanças climáticas já sentidas nos quatro cantos da Terra, sinto-me açodado a estimular os jovens e a nossa comunidade de Parauapebas para ficarmos atentos a essas questão. Tornados no Sul, enchentes no Nordeste e alterações drásticas no regime de chuvas em todo o País, são fatos que assistimos todo dia na TV. Não é possível esperar mais para tomar atitudes. Esse momento já passou. Temos de agir rápido e de forma integrada - governo, setor privado, terceiro setor, meio acadêmico e a sociedade como um todo.

Já há estudos conferidos pelos acadêmicos mais premiados de diversos países mostrando que essa mudança climática não tardará a causar a falta de alimentos e até de água para o consumo da humanidade. Ou seja, o problema ameaça não apenas o aumento da temperatura média.

Fóruns localizados em respeitadas universidades,têm alertado para um panorama completo da escassez de recursos e de suas conseqüências. Há previsões otimistas dando conta de que quase quatro bilhões de pessoas viverão em 2030 em países que sofrem tensão por causa da água se os governos e indivíduos não usarem este recurso com mais responsabilidade. Se considerarmos que a agricultura representa 70% do uso de água doce, isso nos leva direto a um vínculo claro entre sua escassez e a de alimentos. Estima-se que a demanda por comida crescerá entre 70% e 90% até 2050.


Quais políticos brasileiros, hoje, estão verdadeiramente comprometidos em adotar ações voltadas ao controle do desmatamento, deixando de enfocar programas de incentivo ao desenvolvimento sem que hajam o mínimo de respeito ao Meio Ambiente?

Em poucos tempo, se não assumirmos posições radicais de defesa de nossos recursos naturais, a crise ecológica planetária, no sentido amplo, envolverá falta de água, de energia e de alimentos, os problemas climáticos e as epidemias.

Por isso, é com alentadora satisfação que procuro incentivar a governadora do Pará a seguir nessa sua trajetória de combate ao desmatamento, oferecendo metas de políticas ambientais a serem cumpridas.

Cada vez que Ana Júlia expõe suas propostas ao mundo acadêmico, ela assume enfoques alentadores, além de construir confiança.

Ações e vontade política

Não obstante alguns setores ignorem o fato, a verdade é que Ana Júlia tem aplicado recursos na área de segurança pública como nenhum outro governo fez em toda a história política do Pará.
Esta semana, a governadora fez a entrega de mais equipamentos para as polícias avançarem na luta que travam contra o crime organizado , destinando 20 novas embarcações para reforçar a presença do Estado nos rios; 40 veículos e 30 motocicletas, centenas de fuzis, carabinas, capacetes e granadas, a serem distribuídos em cerca de dez municípios.

Além de equipamentos, a secretaria de Segurança está conseguindo implantar um Núcleo de Inteligência que já vem apresentando seguidos resultados com a prisão de quadrilhas altamente profissionais antes mesmo de suas ações criminosas, como assaltos a bancos e outros delitos

Os efeitos desse trabalho extraordinário do governo estadual (provando ter vontade política para debelar o crime) começarão a aparecer quando os quartéis e delegacias forem providos de mais recursos humanos, cujos concursos políticos vem sendo feitos desde o primeiro ano de governo. Como o Pará estava há 20 anos sem aumentar o efetivo policial nas instituições de segurança, a demanda exige a contratação de pelo menos uns 10 mil homens a mais.

Reduzir a níveis suportáveis as ações criminosas, no Pará, é uma questão de tempo. O trabalho que está sendo feito é corretíssimo. É preciso ter paciência e aguardar o resultado dos procedimentos do governo Ana Júlia. Ele vai aparecer, trazendo mais tranqüilidade e paz nas ruas e nos lares dos paraenses.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Alô, alô, interior!

Ao tomar conhecimento, horas atrás, de que a governadora Ana Júlia inaugurou, nesta terça-feira, 6, a Rádio Cultura Ondas Tropicais, depois de 11 anos desativada, senti revigoradas, mais ainda, minhas convicções de que os governos populares são o Norte de qualquer país, ou Estado, preocupados em elevar o desenvolvimento humano de suas comunidades. E quando me refiro a Governo Popular, quero realçar suas diretrizes maiores voltadas aos menos favorecidos.

Já fui ouvinte da Rádio Cultura Ondas Tropicais, morando em Marabá e, posteriormente, em Parauapebas. A programação musical de altíssima qualidade e o estilo de comunicação específico para as gentes do interior me entusiasmavam muito. Tempo gostoso em que o verdadeiro horário nobre acontecia no meio de pessoas com quem eu convivia, principalmente na zona rural, ouvindo a OT da Cultura.

Quando a emissora saiu do ar, fez uma imensa falta aos interioranos.

E já se passaram onze anos.

Ana Júlia resgata mais um patrimônio de inspiração popular, voltado aos menos favorecidos, exatamente àqueles que moram em vilas e distritos esperando comunicado de familiares ou alguma mensagem de apoio espiritual de ente querido distante.

Um alô, alô, bem forte, pra Ana.

Pará faz bonito

Representado por Ana Júlia na segunda cúpula global de governadores sobre clima e floresta, realizada no inicio deste mês em Los Angels, o Pará se destacou por apresentar definição de suas metas de combate ao desmatamento, por meio da lei estadual de regularização fundiária para imóveis de até 2.500 hectares, a criação do Fórum Paraense de Mudanças Climáticas, do Plano de Prevenção, Combate e Alternativas ao Desmatamento (PPCAD), e o decreto que institui a recomposição florestal de áreas degradadas.

Essa inovadora contribuição de nosso Estado para o combate ao aquecimento global e para a manutenção da biodiversidade é o que distingue, como ponto referencial, o atual governo paraense dos anteriores, que nunca se preocuparam em reduzir o desmatamento da maior floresta tropical do mundo. Ao contrário, os estimularam em nome de uma badalada "base produtiva".

Foi sempre assim, até o advento do Governo Lula.

Cometia-se desastrosos equívocos com a defesa da tese de que a Amazônia era uma reserva inesgotável, com muita grana torrada na construção de rodovias no meio da floresta, elevação de barragens hidrelétricas apoiados por generosos incentivos à ocupação desregulada, origens desse imenso cenário de destruição vigente.

Todavia, é sempre justo lembrar que o processo de pressão sobre a floresta tem raízes também históricas.

Decorre da chegada dos europeus colonizadores derrubando matas em busca do pau-brasil, da cultura da cana-de-açúcar até os dias atuais com o desenvolvimento da pecuária.

Mas chegou a hora de dar um basta na destruição.

Ana Júlia fez bonito na terra de Arnold Schwarzenegger, seu colega governador da Califórnia, ao lado de outros líderes de vários continentes, como a África, Ásia, Austrália, Europa, América do Norte e América do Sul.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

A bola rola nas vilas

Os atletas amadores despontam na zona rural de Parauapebas.

Mais uma rodada do II Campeonato Rural de Futebol foi completada com a classificação das equipes à outra fase da competição.

É salutar e motivador ver a integração, pelo esporte, de nossas comunidades rurais, sempre esquecidas por aqueles que desconhecem os valores existentes nas vilas e distritos desse nosso encantador país.

Os filhos de agricultores, incentivados por seus familiares, estão fazendo a festa nos campos de pelada das vilas Jardim, Carimã, Conquista, Paulo Fonteles, Três Voltas, Palmares I, Palmares II, Pontilhão, Valentim Serra e outras.

São quase 500 atletas distribuídos por 27 times, disputando um título.

Depois do Campeonato Rural promovido pela prefeitura, os fins de semana do município de Parauapebas são uma festa, com a bola rolando.

Convite à Dilma

Convidada por mim para fazer parte das festividades de inauguração do Centro Administrativo de Parauapebas, a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, garantiu que fará todo esforço para estar presente em nossa cidade. Como em agosto ela se afastou pelo menos uns 20 dias de suas atividades palacianas para concluir o tratamento a que foi submetida para eliminar de vez o linforma contra o qual lutava desde meados de maio, a agenda da ministra ficou acumulada de compromissos feitos anteriormente ao convite para vir a Parauapebas. Mas a ministra ficou entusiasmada com a possibilidade de participar da solenidade, ao lado da governadora Ana Júlia.

Eu e Dilma, na Casa Civil, em Brasília, quando oficializei o convite para a ministra vir inaugurar, ao lado da governadora Ana Júlia, o Centro Administrativo de Parauapebas

I Mostra de Profissões em Canaã

Instituições ligadas à educação e formação profissional confirmaram presenças à I Mostra de Profissões do município de Canaã dos Carajás, expondo sobre novas oportunidades de mercado para a cidade e região sudeste do Pará. Segundo organizadores do evento, pelo menos quinhentos concluintes, ou em fase de conclusão do segundo grau já se inscreveram na esperança de encontrar vagas no mercado de trabalho.

Mostra ocorrerá dias 7 e 8 de outubro, na sede do Senai de Canaã dos Carajás.

Sobrecarga energética

Acabo de ler a última edição do JORNAL PESSOAL , escrito há mais de 22 anos pelo Lúcio Flávio Pinto, onde o jornalista aborda a presença do Grupo Rede como dono do controle acionário da Celpa.

O artigo leva o título de “Mina Paraense”, cujo teor reproduzo na íntegra:


Mina Paraense
A Celpa foi uma autêntica mina para o grupo Rede, que assumiu o controle acionário da empresa estatal paraense em 1998, pagando 400 milhões de reais ao governo Almir Gabriel. Até novembro de 2005 a Celpa transferiu parte do seu lucro para as demais empresas do grupo, conforme admitiu a presidente da Celpa, Carmen Campos Pereira, em entrevista ao Diário do Pará. Ela garantiu que, a partir dessa data, a Celpa não fez mais “qualquer transferência de recursos via mútuo” e que boa parte desses recursos “ já foram pagos pelas empresas integrantes de seu grupo econômico”. Só não forneceu qualquer número a respeito, impossibilitando uma análise mais profunda sobre o balanço da Celpa no Estado9.

Mas não uma constatação: que, além de exportar energia bruta para fora de seu território (é o terceiro Estado brasileiro mais sangrado em energia), o Pará vê a renda da exploração interna ir adubar a atividade de empresas situadas em outros Estados. Proporciona tal rentabilidade pagando o maior imposto sobre o consumo de energia do país, numa alíquota de 25%, estabelecida pelo mesmo governo que alienou a estatal. A intenção era recuperar um pouco as finanças do poder público, abaladas pela política federal, também comandada pelos tucanos. Eles inventaram ardis como a Lei Kandir, que continua a provocar hemorragia tributária no Pará. Quanto aos cidadãos, esmagados pela mesma alíquota opressiva sobre serviços essenciais, eles que se virem, se puderem. Ou explodam.



Enquanto a Celpa alimenta com recursos do Pará empresas do grupo Rede localizadas em outros Estados, a população de Parauapebas sofre, quase que diariamente, a falta de energia elétrica, como ocorreu neste domingo, 4, quando a cidade ficou por quase oito horas sem usufruir dos serviços da concessionária. E o que mais revolta a comunidade é a Celpa não oferecer pelo menos um serviço de atendimento ao público para explicar os cortes prolongados de energia.

Desrespeita e tripudia da comunidade.

Está na hora dessa empresa ser colocada nos eixos.

Vamos agendar audiências com autoridades do governo federal para mostrar os prejuízos que a Celpa está causando ao povo paraense, principalmente a Parauapebas, cujo setor produtivo (industrial, comercial e de serviços) não pode se ampliar e nem tocar projetos de modernização, e a comunidade sofrendo diariamente diante da irregularidade no fornecimento de energia.

domingo, 4 de outubro de 2009

Capilaridade eletrônica

Quem é político sabe o quanto é arma mortífera, e elemento diferenciador, numa campanha eleitoral, o tempo de Rádio e TV. Diante do quadro mais ou menos definido dos candidatos a presidente da República, já se pode medir a musculatura prometida no horário eleitoral gratuito.

O tempo expressivo do PSDB e DEM ajudará o candidato tucano, até agora indefinido entre Serra e Aécio Neves.

O PT e o PMDB, maiores bancadas no Congresso Nacional, oferecerão a Dilma Roussef o tempo necessário para o governo Lula mostrar suas realizações e a própria candidata desenvolver suas propostas.

Marina Silva encontrará forte oposição aquilo que ela mais sabe fazer: o discurso ambiental, que pela complexidade e barreiras junto aos chamados setores produtivos exigirá explicações convincentes. O tempo do PV é tão limitado quanto era o de Enéas.

Ciro Gomes, se realmente sair candidato, não estará fora dessa limitação, já que o PSB não possui o tempo necessário a uma disputa presidencial. Só restará a ele trabalhar para conseguir alguma coligação com pequenos partidos, mas que nunca atenderão suas expectativas.

Cientistas debaterão trabalho escravo

O trabalho escravo em processo de desmontagem em diversos estados brasileiros, particularmente em terras do Pará, será enfocado durante a terceira edição da Reunião Científica Trabalho Escravo Contemporâneo e Questões Correlatas, marcada para o período de 21 e 23 de outubro, na Universidade Federal do Rio de Janeiro, reunindo a comunidade acadêmica no debate sobre novos sentidos da escravidão, como combatê-la, e a presença do trabalho escravo na atualidade.

Como não poderia deixar de ser, pela projeção ampliada internacionalmente nos últimos anos, os casos de escravidão análoga flagradas em propriedades do Sul do Pará merecerão painéis específicos.

Num dos painéis, procuradores regionais do trabalho darão testemnunhos do que encontraram em suas incursões rurais. Haverá apresentação, também, de relatos sobre a reinserção profissional do trabalhador escravo, denúncias de escravidão, e campanhas educativas para prevenção e combate dessa prática.

Um dos temas, denominado “Rompendo grilhões: a função social da propriedade” , ilustrará estratégias adotadas para desapropriação da fazenda Cabaceiras, localizada no município de Marabá.

Cultura Kayapó exposta em Belém

Um excelente programa para quem, do Sul do Pará, for a Belém: participar da mostra 'Kayapó –Nossa Terra Mebêngôkre', em exposição no Museu Histórico do Estado do Pará, até o dia 18 de outubro.

A exposição tem como principal objetivo promover um encontro com os Kayapó, também chamados de Mebêngôkre, divulgando sua vida cotidiana, particularidades, o território e a biodiversidade dessa “Nossa Terra Mebêngôkre”, no Sul do Pará, a partir do ponto de vista indígena.

A entrada é gratuita.

sábado, 3 de outubro de 2009

Arregaçando as mangas

Em Brasília, principalmente junto aos gabinetes ministeriais, já se ouve rumores de que o Lula está pensando seriamente em pedir licença para fazer campanha para a Dilma, percorrendo ruas de todas as regiões do país. E é nesse projeto que iremos trabalhar aplicadamente, porque a marca do governo petista existe em todos os estados e municípios.


Lula é um misto de presidente da república, governador e prefeito. E é esse o grande projeto que vamos construir.

Transpirando cultura

A semana que terminou foi muito produtiva para Parauapebas. O sucesso do 3o FEMPA, com músicas de altíssimo nível disputando as premiações, insere o município no calendário nacional dos festivais reconhecidos.
Os show de artistas consagrados como Chico César, Trio Manari e Nilson Chaves, além de promover a interação com o público presente à praça, serviu também para atiçar o intercâmbio cultural entre o que já se produz profissionalmente e os artistas iniciantes.
É preciso ressaltar a competência do Cláudio Feitosa, nosso Secretário Municipal de Cultura, e de toda a sua equipe. Eles estão realmente transformando o setor cultural do município através de projetos viáveis e de altíssima qualidade.

Lula, medalha de ouro

Ficou definitivamente provado que a escolha do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016 coroa uma série de ações positivas para o Brasil, que tem uma nova imagem frente à comunidade internacional, graças ao carisma e ao trabalho desenvolvido pelo presidente Lula ao longo de sua permanência como mandatário máximo do país.

O espetáculo emocionante que vimos em Copenhagen foi absolutamente indescritível. Lula, diante de líderes de países mais desenvolvidos, inclusive o presidente Barak Obama, falando do Brasil e do nosso povo, da nossa história. Um homem que muitos criticavam alegando que ele não conhecia sequer outro idioma, hoje respeitado pelos principais chefes de estado do mundo.

Graças ao Lula, nós somos ouvidos pelos principais líderes do planeta. O presidente resgatou a autoestima dos brasileiros.
Dois momentos do discurso de Lula que separei como aqueles mais tocantes junto a membros do COI que, até aquele instante, ainda pudessem estar indecisos quanto aos seus votos:

O primeiro, neste parágrafo:

- "Com muito orgulho represento aqui as esperanças e sonhos de mais de 190 milhões de brasileiros. Estamos todos unidos torcendo pelo Rio de Janeiro. Somos um povo apaixonado pelo esporte e pela vida. Um Brasil de homens e mulheres de todos os continentes. Não só somos um povo misturado, mas um povo que gosta muito de ser misturado. Digo com toda franqueza. Chegou a nossa hora. Somos a décima economia do mundo e ainda não sediamos os Jogos Olímpicos. Para os outros, será apenas mais uma Olimpíada. Para nós, será algo inédito".

O segundo momento do discurso do presidente, não menos envolvente:

- "Está na hora de corrigir esse desequilíbrio. O COI já mostrou ser capaz de vencer desafios. Introduziu novas modalidades, aderiu novas tecnologias. O desafio agora é outro: expandir as Olimpíadas para um novo continente, para um país tropical. Temos todas as garantias possíveis para a realização dos Jogos e estamos conscientes do legado que ficará para o Rio. O Brasil vive um excelente momento. Enfrentamos a crise que afeta diversas nações. As portas do Brasil estão abertas. Precisamos do apoio da visão do futuro. Os Jogos Olímpicos do Rio serão inesquecíveis, pois estarão cheio da paixão do povo brasileiro".



Lula já merecia colocar no peito a primeira medalha de ouro das Olimpíadas de 2016.

 
Pauta Cidadã - Assessoria Blog