Apesar do início recalcitrante da equipe do Parauapebas Futebol Clube no Campeonato Paraense da Segunda Divisão, o projeto de profissionalismo do time local se destina, num futuro próximo, a ser ponto de referência e aspirações dos jovens integrantes do projeto Cidadão do Futuro, desenvolvido com muita competência pelo Anderson Moratório, secretário de Esportes e Lazer de Parauapebas.
A inserção no profissionalismo do time de futebol que leva o nome do município ganha importância ao nos debruçarmos em pesquisa da Unicam dando conta de que as escolinhas de futebol do Guarani de Campinas, ao longo dos últimos vinte anos, foram responsáveis pela inclusão social de cerca de cinco dez crianças na faixa etária de 5 a 15 anos, em sua maioria retiradas das áreas de risco da miséria e marginalidade.
Média de 500 crianças por ano, cuja maioria, hoje, encontra-se bem posicionada socialmente
Crescendo sem esperança de alcançar escadas mais altas na pirâmide social, nossas crianças, perdidas no meio da pobreza, enxergam no futebol o caminho possível para o sucesso, mas não sabem da grande dificuldade que existe no início dessa jornada, na qual uma ínfima minoria atinge a carreira profissional.
Pelos seus sonhos, fazem de tudo: abandonam a escola, acabam em subempregos na ilusão de que estarão em pouco tempo no palco da glória dos estádios de futebol. Quando descobrem que não é bem assim, voltam-se contra si mesmos, a margem da sociedade, encarando criminalidade, drogas e vícios decorrentes do fracasso.
Resumindo: no auge da sua inocência e enquanto seres humanos em desenvolvimento, eles não foram devidamente orientados para a busca de seus sonhos, dentro ou fora do futebol.
As crianças e adolescentes que participam do projeto Cidadão do Futuro - Escolinha de Futebol -, são nossa grande aposta. É uma aposta de governo, um dos motivos de termos criado a secretaria de Esportes e Lazer.
Atualmente, com exatos 1.200 alunos matriculados, a Escolinha Cidadão do Futuro garante gratuitamente acesso a uma estrutura de qualidade, com professores capacitados para atender a todos os interessados, distribuídos nos núcleos de Palmares I e II, Complexo Esportivo, Palmares I, Carajás e Casas Populares.
Quando eu destaco a importância do Parauapebas Futebol Clube nesse processo é para reforçar a amplitude de sua existência. Ou seja, não assimilar o time profissional apenas com a ótica de tê-lo, imediatamente, na Divisão Especial, mas como referência de algo atingível, pelos alunos do Cidadão do Futuro.
Desde quando fui comunicado do interesse de muitos desportistas locais, entre eles o Roque Dutra, atual presidente do PFC, de profissionalizar um time do município, os alertei de que a estrada seria longa. O aprendizado bem maior.
Há contornos às vezes indecifráveis nas relações com os chamados “boleiros”, jogadores originários de vários estados e que carregam também seus sonhos e frustrações. O interrelacionamento do técnico com a equipe, articulações nem sempre transparentes dos dirigentes de federações e a própria CBF, enfim, saltar esses hiatos, é um jogo de paciência que até hoje os dirigentes do Águia de Marabá perseguem.
Não basta ter a estrutura financeira. Isso ajuda, mas não é tudo.
Por isso, é necessário juntarmos paciência e dedicação ao time profissional em formação. Em menos de uma década, queremos que ele seja constituído, em sua quase totalidade, por atletas revelados no Projeto Cidadão do Futuro.
O Parauapebas Futebol Clube, principalmente quando obtiver acesso à Série A do Campeonato Paraense, estimulando a lotação de estádios com o crescimento paulatino de nossa torcida, passará a ser referencia de nossos jovens, a meta de seus sonhos e objetivos. Porque depois de fazerem sucesso no time profissional da terra, alçarão voos bem mais altos.
O projeto Cidadão do Futuro ensina futebol, mas tem um raio maior de importância ao promover a cidadania das crianças, consolidando a transmissão de valores como a tolerância e o respeito às regras.
Não formar apenas futuros craques, mas permanentes cidadãos.
O Parauapebas Futebol Clube começa a engatinhar, tateando terreno, para, num tempo não muito distante, ser o alicerce dos meninos bons de bola de nossa amada terra.
A inserção no profissionalismo do time de futebol que leva o nome do município ganha importância ao nos debruçarmos em pesquisa da Unicam dando conta de que as escolinhas de futebol do Guarani de Campinas, ao longo dos últimos vinte anos, foram responsáveis pela inclusão social de cerca de cinco dez crianças na faixa etária de 5 a 15 anos, em sua maioria retiradas das áreas de risco da miséria e marginalidade.
Média de 500 crianças por ano, cuja maioria, hoje, encontra-se bem posicionada socialmente
Crescendo sem esperança de alcançar escadas mais altas na pirâmide social, nossas crianças, perdidas no meio da pobreza, enxergam no futebol o caminho possível para o sucesso, mas não sabem da grande dificuldade que existe no início dessa jornada, na qual uma ínfima minoria atinge a carreira profissional.
Pelos seus sonhos, fazem de tudo: abandonam a escola, acabam em subempregos na ilusão de que estarão em pouco tempo no palco da glória dos estádios de futebol. Quando descobrem que não é bem assim, voltam-se contra si mesmos, a margem da sociedade, encarando criminalidade, drogas e vícios decorrentes do fracasso.
Resumindo: no auge da sua inocência e enquanto seres humanos em desenvolvimento, eles não foram devidamente orientados para a busca de seus sonhos, dentro ou fora do futebol.
As crianças e adolescentes que participam do projeto Cidadão do Futuro - Escolinha de Futebol -, são nossa grande aposta. É uma aposta de governo, um dos motivos de termos criado a secretaria de Esportes e Lazer.
Atualmente, com exatos 1.200 alunos matriculados, a Escolinha Cidadão do Futuro garante gratuitamente acesso a uma estrutura de qualidade, com professores capacitados para atender a todos os interessados, distribuídos nos núcleos de Palmares I e II, Complexo Esportivo, Palmares I, Carajás e Casas Populares.
Quando eu destaco a importância do Parauapebas Futebol Clube nesse processo é para reforçar a amplitude de sua existência. Ou seja, não assimilar o time profissional apenas com a ótica de tê-lo, imediatamente, na Divisão Especial, mas como referência de algo atingível, pelos alunos do Cidadão do Futuro.
Desde quando fui comunicado do interesse de muitos desportistas locais, entre eles o Roque Dutra, atual presidente do PFC, de profissionalizar um time do município, os alertei de que a estrada seria longa. O aprendizado bem maior.
Há contornos às vezes indecifráveis nas relações com os chamados “boleiros”, jogadores originários de vários estados e que carregam também seus sonhos e frustrações. O interrelacionamento do técnico com a equipe, articulações nem sempre transparentes dos dirigentes de federações e a própria CBF, enfim, saltar esses hiatos, é um jogo de paciência que até hoje os dirigentes do Águia de Marabá perseguem.
Não basta ter a estrutura financeira. Isso ajuda, mas não é tudo.
Por isso, é necessário juntarmos paciência e dedicação ao time profissional em formação. Em menos de uma década, queremos que ele seja constituído, em sua quase totalidade, por atletas revelados no Projeto Cidadão do Futuro.
O Parauapebas Futebol Clube, principalmente quando obtiver acesso à Série A do Campeonato Paraense, estimulando a lotação de estádios com o crescimento paulatino de nossa torcida, passará a ser referencia de nossos jovens, a meta de seus sonhos e objetivos. Porque depois de fazerem sucesso no time profissional da terra, alçarão voos bem mais altos.
O projeto Cidadão do Futuro ensina futebol, mas tem um raio maior de importância ao promover a cidadania das crianças, consolidando a transmissão de valores como a tolerância e o respeito às regras.
Não formar apenas futuros craques, mas permanentes cidadãos.
O Parauapebas Futebol Clube começa a engatinhar, tateando terreno, para, num tempo não muito distante, ser o alicerce dos meninos bons de bola de nossa amada terra.
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