Quebra a cara quem imagina seja tolo o cidadão que tem um título de eleitor apto a cumprir suas obrigações na escolha de representantes. Por mais humilde e desprovido de maiores conhecimentos, o eleitor brasileiro não é nenhuma abstração como imaginam alguns incautos.
Ele está sempre buscando “saber das novas”, ouvindo uma rádio, vendo o noticiário na TV, conversando com o vizinho, zanzando aqui e ali, adquirindo o mínimo de informação para não ser trapaceado na hora do “vamos ver”.
O eleitor humilde também já está contaminado pela progressão das novas mídias, sabendo tirar proveito do mínimo que lhe propagam, sem iludir-se desproporcionalmente como ocorria duas décadas atrás.
Calado, ele a tudo observa e grava em sua consciência, separando a lógica da fantasia.
Quanto mais pobre, mais racional ele é, capaz de pensar com a mesma intensidade com que batalha no dia a dia pela sobrevivência.
Para penetrar em suas vontades e aspirações, é preciso falar sua linguagem, tocar-lhe a alma, com a sinceridade que ele exige ser tratado.
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