quarta-feira, 15 de julho de 2009

O futuro é a biodiversidade

Como prefeito de Parauapebas, município matriz de um espaço geográfico onde se alinham riquíssimas jazidas minerais e a emblemática Serra dos Carajás, sou constantemente cobrado, em Brasília ou demais cidades por onde passo, quanto a participação do município nas tratativas de gestão ambiental. Por casa disso, já travei debates com dirigentes de ONGs e até autoridades de órgãos federais na defesa dos interesses de nossas comunidades, deixando claro que priorizamos, em qualquer escala, preocupações com o ser humano.
A implementação do manejo florestal sustentável ainda é abordado com profundo preconceito por aqueles que não aceitam esse instrumento de gestão ambiental como aliado de primeira linha da conservação da biodiversidade. E enquanto o tema for tratado com reservas pelos diversos segmentos da sociedade, não avançaremos de forma consciente e segura em direção a um denominador comum.

Entendo a questão de forma clara e separada de qualquer resquício ideológico.

Por quê?

1- Não há outro caminho a seguir. O diferencial das sociedades modernas é combater toda agressão ambiental e social que está escondida no discurso de falsos investidores ambientais.

2- É inadmissível aceitar que seja tratada de forma marginal os esforços de transparência e inovadores na busca de uma inserção ambiental para a promoção do desenvolvimento sustentável do Sul do Pará.

O grande impasse no meio do debate é a falta de conscientização de que plantar, hoje, é um excelente negócio.

E quando argumento sobre a fragilidade dos investidores atuais envolvidos no que podemos chamar de negócio florestal sustentável, é porque eles não se deram conta ainda disso.

E aí voltamos ao tema do conhecimento, tratado em post anterior.
O ideal mesmo seria pensar a região buscando uma economia de baixo carbono, com ênfase na educação, tecnologia, ciência e na distribuição de renda.

Jamais teremos futuro sem a Amazônia preservada, tendo sua gente capacitada para prestar serviços de regulação de suas águas, seu clima, provendo biodiversidade.

3 comentários:

www.ribamarribeirojunior.blogspot.com disse...

Então prefeito! que tal encabeçar a luta pelo fim da lei Kandir. È um bom combate, dar visibiidade politica e além de melhorar a receita dos municípios da região e do próprio Estado do Pará, é uma boa briga com "gigante leviatana".

Darci Lermen disse...

Concordo meu companheiro ribamar. A Lei Kandir ela fere de morte o nosso Estado e os municipios paraenses. Talvez um primeiro passo seja reunir todos os documebntos ja produzidos sobre o tema e a partir destes, vendo as lacunas ainda existentes, encomendar um estudo sério, para saber em que medida cada municipio paraense é prejudicado.

Macedo disse...

A sujestão é que se façaaind aeste ano. Pwlo menos o inicio do estudo. Para isso tem a AMAT e outras consultorias.
È importante Darci ter essa iniciativa. Parabenizo o Ribamar pela idéia.

Franscisco Macedo

 
Pauta Cidadã - Assessoria Blog